quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Isadora

não era por causa de passos leves ou delicados, nem pela beleza. nem sequer por dançar, que só a vi provocando uma única vez.
era o anúncio do destino trágico, que se transbordava na euforia em pílulas ou em voláteis odores.
nenhuma palavra, nenhuma carícia que tivesse vindo dela se deixou esquecer e esvair em dor, em lágrima, em falta, em arrependimento.
se na pele ardia, mais ainda dentro, mais ainda em volta, mais ainda.
ainda arde.

Um comentário:

Adri disse...

ai, lis...
arde, posso imaginar!
saudades