quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Rio

http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Geral&newsID=a2690800.htm

O mais terrível não é a morte do homem, a coisificação do corpo/mercadoria no carrinho do supermercado... 

O mais terrível não são os tiros, as balas-perdidas, o pavor... 

O mais terrível é ver o sorriso, entre curioso e mórbido, das crianças e adolescentes absorvendo o espetáculo da estupidez humana... e se acostumando com ele, como se fosse normal e cotidiano, banal e esperado...

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Isadora

não era por causa de passos leves ou delicados, nem pela beleza. nem sequer por dançar, que só a vi provocando uma única vez.
era o anúncio do destino trágico, que se transbordava na euforia em pílulas ou em voláteis odores.
nenhuma palavra, nenhuma carícia que tivesse vindo dela se deixou esquecer e esvair em dor, em lágrima, em falta, em arrependimento.
se na pele ardia, mais ainda dentro, mais ainda em volta, mais ainda.
ainda arde.

domingo, 2 de agosto de 2009

já é agosto, mon dieu!

Nusssssa... faz tempo q não venho aqui, né? mas é q ando meio maníaca e é tanta idéia me atropelando o pensamento q preciso parar para organizar as pobrezinhas, catalogar cuidadosamente cada uma delas e, então, escrever novamente! eu volto, logo!

domingo, 7 de junho de 2009

Cuma?

"Unidade da GM em Gravataí vai produzir modelo popular O projeto deve marcar a estreia do primeiro carro da montadora com tecnologia coreana, planejado para ser mais barato do que o Celta. O novo carro que a montadora General Motors (GM) vai produzir em sua fábrica de Gravataí, no Rio Grande do Sul, deve ser um modelo de baixo custo, mais barato que o Celta, hoje vendido por R$ 25 mil. O projeto, ainda em fase de desenvolvimento, deverá marcar a estreia do primeiro veículo com tecnologia coreana, que passará a ser adotada pela montadora no país." Digam-me, pessoas amadas, em que perverso mundo um carro "popular" custa mais de 53 vezes o salário mínimo nacional? Pq aqui, neste país maravilhoso, democrático e blá-blá-blá... custa isto! Quem será o povo ao qual o adjetivo demagógico se refere? Se souberem, me contem, pq me sinto uma ignorante neste preciso momento! *mode revolta* on

domingo, 24 de maio de 2009

13


Ok, matemática é o fim prá mim!
Mas, andei pensando aqui, tem uma coisa q me atrai nos números... é estatística, a probabilidade de algo acontecer...
E deste ponto de vista percebi q a cada 13 anos algo de terrível acontece perto do meu aniversário...
Por duas vezes perdi pessoas bem próximas na véspera do dia q mais adoro no ano: um tio, qdo eu ia fazer 13 anos e minha madrinha qdo ia fazer 41...
e ano passado e neste ano, dias antes do niver querido, a mesma dor me pegou de jeito... não perdi por morte, perdi por decepção...
então, caríssimos, façam aí a continha básica e saberão qtos outonos já vi...

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Lots of work

Tanto trabalho, tanto, q nem tenho tido tempo de postar nada... mas penso, ah, como penso em escrevinhações... ainda voltarei, talvez diária, talvez bissemanal... epa! fui atacada pela nova ortografia! já estou cheia de pintinhas azuis sobre um fundo verde!

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Um gosto clássico

Era uma vez um casal de hamsters, chamados romanticamente de Romeu e Juju... Moravam numa caixa de madeira bem grande e feita especialmente para eles. Como é sabido por todos, os hamsters gostam de famílias grandes. Romeu e Juju tbém...
A dona, após limpar a caixa, numa manhã em q estava particularmente atrasada, saiu e deixou a tampa entreaberta. Ao chegar em casa, no final do dia, depois de passar horas e horas em pé, escolhendo tecidos e desenhando modelos de roupas, deu de cara com o Romeu jogado no fundo da gaiola, de barriga para cima, parecendo morto. Não, o malandrinho estava bem vivo, só dormia como gostava...
E a Juju? nem notícias dela! A dona procurou pela casa toda. Casa toda é modo de dizer, q era um apartamento de 1 dormitório, recém ocupado por ela e seus hóspedes roedores. Quando já tinha desistido, sentou no chão da sala pouco mobiliada e já ia chorar qdo ouviu o roc, roc, roc... Na gaveta onde guardava suas poucas roupas, acomodada com seus filhotinhos recém-nascidos, Juju! E para fazer um ninho apropriado, a mãezinha cuidadosa tinha roído uma saia jeans, uma camisa listradinha em vinho e branco e um cardigã de lã vinho! Um traje completo, q ela era uma hamster de gosto clássico, como a dona...
Passam-se décadas, o apartamento já é bem maior e está ocupado, agora, por humanos e felinos. Mas o gosto dos animais da dona por trajes, persiste! Olha o gato Caco, deitadinho sobre o meu "terno" preferido de trabalho...