Acabei de assistir, pela enésima vez, Blade Runner. Hj foi a versão "definitiva" de 2007... e é enésima mesmo, nem sei quantas vezes já o vi, cinema, vídeo, dvd...
Estava na estréia em 1982, numa sala de cinema q não lembro o nome, ali na Salgado Filho... Fernando, Vitor e eu. Saímos chocados. Era a primeira vez q o futuro aparecia sem o brilho prateado já tradicional, associado a um futuro imaginado, asséptico... Era a primeira vez q a imundície típica de nós, humanos, aparecia sem disfarces na telona... A chuva constante, a escuridão, os simulacros de vida, a poluição, a onipresença dos chineses... Olhando para trás, percebe-se a capacidade preditiva de quem idealizou o visual do filme...
Mas não era isto q eu ia escrever... era o seguinte: o Rutger Hauer faz um andróide bárbaro(em todos os sentidos de bárbaro), caçado pelo Rick Deckard do Harrison Ford, q é policial no LAPD de 2019, sendo q o filme original é de 1982. Olhando bem, o ator me lembrou fisicamente o Jude Law, q fez um andróide(mecha) no Inteligência Artificial, de 2001...
Foi só uma conexão, daquelas q a gente às vezes faz e não significa nada em especial...
Divagação sem sentido especial, num sábado de tarde preguiçoso...
2 comentários:
Isso que você chama de conexão, acho que pode levar o nome de intertextualidade. Esse outro filme AI (Inteligência Artificial) fez uma referência ao Blade Runner nesse pequeno detalhe. Isso é intencional. Principalmente parecer que não é intencional!
ainnn, como eu sou ignorante...
pior q me lembrei do Jude Law, fazendo caras de Rutger Hauer novinho, noutro filme (O Amor Não Tira Férias)e não no AI... só depois q fui lembrar do Gigolo Joe!
ô gente esperta, esta do Cinema, hein?
e a Adri já me ensinou uma coisa nova q eu não conhecia: intertextualidade!
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