quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
W H Auden
Stop all the clocks, cut off the telephone,
Prevent the dog from barking with a juicy bone,
Silence the pianos and with muffled drum
Bring out the coffin, let the mourners come.
Let aeroplanes circle moaning overhead
Scribbling on the sky the message He Is Dead,
Put crêpe bows round the white necks of the public doves,
Let the traffic policemen wear black cotton gloves.
He was my North, my South, my East and West,
My working week and my Sunday rest,
My noon, my midnight, my talk, my song;
I thought that love would last for ever: I was wrong.
The stars are not wanted now: put out every one;
Pack up the moon and dismantle the sun;
Pour away the ocean and sweep up the wood.
For nothing now can ever come to any good.
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
Kefir
Tem gente q adora coisas com história... não basta a qualidade da coisa, as características da coisa... se ela tem uma história, um donde veio, um donde vai, uma particularidade especial, então a coisa se valoriza... Eu sou uma destas pessoas!
Bom, lá nos anos 70, a Mãe tinha os tais "fermentos do iogurte"... era assim q a gte chamava aquela massa gosmenta, q ela cuidava todo dia, como se fossem filhos pequenos... e dá-lhe tomar iogurte ou coalhada, q prá gte não tinha mta diferença...
Aí, conversando com a Bia, uma colega tri-especial, falamos nisto e fui buscar nome e sobrenome da tal coisa... achei, claro, o kefir.
No orkut (q é quase um google, sendo do Google mesmo), encontrei uma doadora, a Addie... moradora de outro Estado, combinamos q qdo uma amiga dela q ia visitar uma cidade vizinha viesse a PoA, ela traria um pouquinho prá mim... Bom, a amiga não veio... isto foi em out/07... Então a Addie me contou q ia viajar, uma longa viagem, através dos Andes, perto do Natal... e ia passar pela estação rodoviária daqui, entre 7h e 7h10min de uma segunda-feira! se eu ainda quisesse o kefir, era só estar lá... Claro q fui, ainda mais q, olha só a colonização imperialista, achava um amor nos filmes qdo alguém esperava um(a) desconhecido(a) com um cartazinho... era a minha oportunidade de fazer o mesmo! naqueles minutos em q tivemos um rápido contato, me afeiçoei a ela, afeto este q dedico todos os dias ao kefir, nos momentos de prepará-lo...
A Addie não sabe, mas graças a ela fiz outros amigos e amigas... já doei para outras pessoas q tbém vão enriquecer a história destes grãos... Agradeço a ela a disponibilidade e a gentileza...
Esta é uma legítima "Corrente do Bem"!
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
Butiás
Domingo de sol...
Um enorme cacho de butiás...
O Fe diz q butiá é uma fruta social, definição criada por ele, agora de manhã, prá uma frutinha super-perecível... colheu, tem q chamar o bando prá comer...
Nosso bando não gosta destas coisas de mato, q prá nós dois tem a ver com a infância, com aquela hora depois do almoço, em q os adultos iam dar uma cochiladinha e a gte se mandava prá longe, prá perto da sanga, da ilha e ia buscar coisas interessantes...
Todo domingo a gte ia prá Gravataí... na estrada de terra, ao sair do asfalto, a gte via o Vô, voltando da missa e carregando sacolas de feira com as compras... nunca pegava carona, voltava a pé, chegando depois de nós... no alto da curva, se a gte via o Austin, começava a gritar dentro do carro, uma algazarra feliz, pois os primos já estavam lá...
Com o passar do tempo, o Vô não fazia mais aquele trajeto, impedido pelo enfisema... mas passou a estar sempre lá, na janela da frente, debruçado, esperando a chegada da turma de netos... a Mãe era a filha mais velha, a q cuiadava dele e da Vó, incansável, mesmo depois de arrumar os cinco filhos e conseguir colocar todos dentro do carrinho minúsculo q o Pai tinha...
Ontem, colhemos os butiás e o destino deles, daqueles q escaparem de ser comidos ou dados para outros amantes de frutas de mato, será virar licor... jaboticabas, cerejas, kinkans e agora, butiás...
Um enorme cacho de butiás...
O Fe diz q butiá é uma fruta social, definição criada por ele, agora de manhã, prá uma frutinha super-perecível... colheu, tem q chamar o bando prá comer...
Nosso bando não gosta destas coisas de mato, q prá nós dois tem a ver com a infância, com aquela hora depois do almoço, em q os adultos iam dar uma cochiladinha e a gte se mandava prá longe, prá perto da sanga, da ilha e ia buscar coisas interessantes...
Todo domingo a gte ia prá Gravataí... na estrada de terra, ao sair do asfalto, a gte via o Vô, voltando da missa e carregando sacolas de feira com as compras... nunca pegava carona, voltava a pé, chegando depois de nós... no alto da curva, se a gte via o Austin, começava a gritar dentro do carro, uma algazarra feliz, pois os primos já estavam lá...
Com o passar do tempo, o Vô não fazia mais aquele trajeto, impedido pelo enfisema... mas passou a estar sempre lá, na janela da frente, debruçado, esperando a chegada da turma de netos... a Mãe era a filha mais velha, a q cuiadava dele e da Vó, incansável, mesmo depois de arrumar os cinco filhos e conseguir colocar todos dentro do carrinho minúsculo q o Pai tinha...
Ontem, colhemos os butiás e o destino deles, daqueles q escaparem de ser comidos ou dados para outros amantes de frutas de mato, será virar licor... jaboticabas, cerejas, kinkans e agora, butiás...
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
Saudade
Mourning, mourning...
Mamis...
A Sophy passou! fiquei tão tri-feliz... mas queria q vc estivesse junto na hora q ela viu o resultado: a carinha surpresa e ao mesmo tempo certa do q tinha feito...
O Fe tinha certeza q ela passava, eu quase...
Estou com tanta saudade... saudade do teu telefonema assíduo e solidário, da tua praticidade ao perguntar como estavamos indo... saudade de tudo, claro!
Cada vez q vou ao centro, procurar um tecido, pimba! lá está a mãe... cada vez q faço uma comidinha diferente, lá está ela, curiosa, pedindo a receita...
A Titi me avisou q ia ser assim, q ia demorar prá passar esta sensação de q o telefone vai tocar, q vou ouvir a sua voz...
domingo, 20 de janeiro de 2008
Assinar:
Postagens (Atom)